A comunicação dentro do SNS e os cidadãos do saco de plástico

Cada cidadão tem direito ao conhecimento de todo o seu processo clínico, seja onde for que este tenha sido registado e seja onde for que o cidadão se encontre. As verbas do PRR devem servir para generalizar o processo clínico digital único.

O Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que foi a discussão pública e será publicado ainda dentro desta legislatura, envolve muitas resoluções a respeito da estrutura e funcionamento deste serviço. Uma das mais importantes será a que determina que cada cidadão tem direito ao conhecimento de todo o seu processo clínico, seja onde for que este tenha sido registado e seja onde for que o cidadão se encontre. Ora só um modelo o torna possível – o processo clínico digital único. Os meios financeiros que entram no país através do PRR permitem-no. Assim sejam usados com sabedoria técnica e clínica. Deixaremos então de ter doentes a transportar os seus sacos de plástico cheios de papéis e acederemos a todo o processo clínico, incluindo os exames, tal como acedemos ao programa central de receitas.

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O Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que foi a discussão pública e será publicado ainda dentro desta legislatura, envolve muitas resoluções a respeito da estrutura e funcionamento deste serviço. Uma das mais importantes será a que determina que cada cidadão tem direito ao conhecimento de todo o seu processo clínico, seja onde for que este tenha sido registado e seja onde for que o cidadão se encontre. Ora só um modelo o torna possível – o processo clínico digital único. Os meios financeiros que entram no país através do PRR permitem-no. Assim sejam usados com sabedoria técnica e clínica. Deixaremos então de ter doentes a transportar os seus sacos de plástico cheios de papéis e acederemos a todo o processo clínico, incluindo os exames, tal como acedemos ao programa central de receitas.