Um em cada cinco portugueses está em risco de pobreza, revela novo indicador

Eurostat divulgou esta quinta-feira os novos indicadores do risco de pobreza e exclusão social. O alargamento do conceito foi mais notório entre os idosos, cuja taxa de risco de pobreza e exclusão social subiu de 20,2% para 21,4% no ano passado.

Foto
Com a actualização do indicador estatístico, 20% dos portugueses passaram a estar oficialmente em risco de pobreza ou exclusão social Rui Gaudêncio/arquivo

São, afinal, 20% os portugueses que estão em risco de pobreza ou exclusão social, segundo os dados revelados esta quinta-feira pelo Eurostat, relativos a 2020. Os últimos indicadores do Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao mesmo período temporal, apontavam para uma taxa de ligeiramente inferior, de 19,8% (2.037 milhares de pessoas), mas a adopção de um novo indicador inflacionou esta realidade estatística. Deste modo, a proporção das crianças e jovens até aos 18 anos de idade em risco de pobreza ou exclusão social aumenta para os 21,9% (eram 21,6%). Mas a mudança mais visível observa-se nos idosos, cuja taxa aumentou dos 20,2% para os 21,4%.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

São, afinal, 20% os portugueses que estão em risco de pobreza ou exclusão social, segundo os dados revelados esta quinta-feira pelo Eurostat, relativos a 2020. Os últimos indicadores do Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao mesmo período temporal, apontavam para uma taxa de ligeiramente inferior, de 19,8% (2.037 milhares de pessoas), mas a adopção de um novo indicador inflacionou esta realidade estatística. Deste modo, a proporção das crianças e jovens até aos 18 anos de idade em risco de pobreza ou exclusão social aumenta para os 21,9% (eram 21,6%). Mas a mudança mais visível observa-se nos idosos, cuja taxa aumentou dos 20,2% para os 21,4%.