Taça da Liga: susto tardio num triunfo que faltava ao Sporting

“Leões” bateram o Famalicão, em Alvalade, por 2-1, e terão apenas de empatar com o Penafiel para vencerem o Grupo B.

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LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

Antes do encontro desta terça-feira, a história do Sporting de Rúben Amorim diante do Famalicão era uma história de dificuldades, cravejada de empates. A tendência começou a mudar aos primeiros minutos do jogo de estreia dos “leões” na Taça da Liga 2021-22 e, mesmo com um sobressalto final, confirmou-se no segundo tempo (2-1). Contas feitas, contabilizam ambos três pontos no Grupo B, mas o detentor do troféu tem ainda um jogo pela frente.

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Antes do encontro desta terça-feira, a história do Sporting de Rúben Amorim diante do Famalicão era uma história de dificuldades, cravejada de empates. A tendência começou a mudar aos primeiros minutos do jogo de estreia dos “leões” na Taça da Liga 2021-22 e, mesmo com um sobressalto final, confirmou-se no segundo tempo (2-1). Contas feitas, contabilizam ambos três pontos no Grupo B, mas o detentor do troféu tem ainda um jogo pela frente.

Mergulhado num mar de jogos de diferente calibre, entre os meses de Outubro e Novembro, o Sporting surgiu em campo com novidades, mas sem revoluções: João Virgínia na baliza, Neto a central, Ugarte no meio-campo, Jovane Cabral e Nuno Santos na frente. No limite, poderia faltar alguma classe extra, numa posição ou outra, mas não faltou entendimento nem dinâmica.

Tomando conta do jogo desde o apito inicial, o Sporting circulou com rapidez, atraiu dentro para explorar os corredores laterais e chegou com naturalidade ao 1-0, aos 8’, num remate de Ugarte que contou com um desvio em Pickel. Foi o primeiro golo do uruguaio pelos “leões” e logo contra a antiga equipa.

Visivelmente abalado pelo contratempo, o Famalicão levou alguns minutos a assentar o jogo (e ainda viu o Sporting reclamar um penálti por mão de Penetra na bola), mas, mesmo quando teve um pouco mais de tempo para elaborar, falhou na tentativa de fazer entrar o primeiro passe, inviabilizando assim qualquer tentativa de ataque rápido.

O resultado foi uma primeira parte de sentido único, com Ruben Vinagre muito activo no corredor esquerdo e Sarabia com a sagacidade habitual a procurar o espaço entre linhas. Mesmo sem forçar muito a nota, sem acelerar muito o jogo, o Sporting controlou na totalidade o adversário, muito graças a uma tremenda reacção à perda da bola, já uma imagem de marca da equipa, e chegou ao intervalo com 69% de posse.

Ivo Vieira precisava de reagir e lançou de imediato o criativo Iván Jaime, Heriberto e Pedro Frazão, transformando o 4x2x3x1 inicial num 4x3x3 mais declarado. Ainda que tímidos, os indícios foram positivos, com uma excelente jogada colectiva aos 60’ (Ivo Rodrigues rematou para fora), mas o Sporting acabou com o jogo logo a seguir. Num lance de insistência com Matheus Nunes e Sarabia, foi Nuno Santos a assinar o 2-0.

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Nesta altura, Pedro Gonçalves já tinha rendido Jovane e Rúben Amorim concretizou mais quatro alterações antes do quarto de hora final. Apesar da maior velocidade com bola e da subida de intensidade do Famalicão, o Sporting continuava confortável no jogo e só não ficou ainda mais relaxado no marcador porque Paulinho, aos 77’, hesitou quando foi solicitado nas costas da defesa contrária e não tomou a melhor decisão.

Aos 80’, Pedro Gonçalves não conseguiu melhor do que um remate previsível para defesa de Luiz Júnior e os visitantes, no primeiro lance de real perigo que criaram, reduziram mesmo a desvantagem. O jovem Pablo, lançado aos 86’, ganhou a bola na profundidade (num lance em que os “leões” reclamaram fora-de-jogo), isolou-se, Virgínia defendeu o primeiro remate, mas, na recarga, Heriberto limitou-se a empurrar para a baliza deserta. 

O ritmo cardíaco dos sportinguistas aceleraria ainda mais aos 90+2’, quando o central Riccieli ainda introduziu a bola na baliza, mas o árbitro apitou de imediato. O lance acabou invalidado por posição irregular e o triunfo dos “leões” foi devidamente validado.