Subida dos combustíveis tem impacto negativo na TAP, admite CEO

“O resultado é negativo porque não é algo que pudesse ser previsto”, afirmou a presidente executiva da TAP, Cristine Ourmières-Widener.

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Cristine Ourmières-Widener assumiu o cargo em Junho deste ano Rui Gaudencio

A presidente executiva da TAP defendeu hoje, em Lisboa, que a subida do preço dos combustíveis tem sempre um impacto negativo nos resultados da companhia aérea, ressalvando contudo que ainda não é possível quantificá-lo.

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A presidente executiva da TAP defendeu hoje, em Lisboa, que a subida do preço dos combustíveis tem sempre um impacto negativo nos resultados da companhia aérea, ressalvando contudo que ainda não é possível quantificá-lo.

“O resultado é negativo porque não é algo que pudesse ser previsto”, afirmou Cristine Ourmières-Widener, que falava na Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo, promovida pela Associação Portuguesa dos Controladores de Tráfego Aéreo (APCTA).

Cristine Ourmières-Widener adiantou que as companhias aéreas têm a possibilidade de criar uma “maior flexibilidade”, embora não seja uma coisa possível de executar “da noite para o dia”. Acrescentou também que a TAP está já a consumir menos combustíveis, apesar da dificuldade em controlar os custos.

Questionada sobre o custo que este aumento de preços significou para a transportadora, a presidente executiva da TAP disse que ainda não dispõe de números exactos, apenas projecções que já tinham sido elaboradas. “Não passa de uma projecção. É um exercício difícil”, vincou, sem adiantar mais pormenores”.