Sp. Braga deixa escapar vitória sobre o Santa Clara no último suspiro

Golo de Paulo Oliveira foi insuficiente para garantir os três pontos na deslocação aos Açores. Lincoln igualou (90+5’) e evitou nova derrota caseira.

Foto
LUSA/EDUARDO COSTA

O Sp. Braga empatou (1-1) este domingo, frente ao Santa Clara, nos Açores, permitindo que o 16.º classificado do campeonato escapasse à sentença no último minuto de um duelo resolvido em dois lances de bola parada: primeiro num canto de Paulo Oliveira (71') e, por fim, num livre directo de Lincoln (90+5').

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Sp. Braga empatou (1-1) este domingo, frente ao Santa Clara, nos Açores, permitindo que o 16.º classificado do campeonato escapasse à sentença no último minuto de um duelo resolvido em dois lances de bola parada: primeiro num canto de Paulo Oliveira (71') e, por fim, num livre directo de Lincoln (90+5').

O Santa Clara começou bem, a criar uma boa ocasião de golo logo a abrir (4'), com Luiz Phellype a falhar por muito pouco a baliza de Matheus.

Com André Castro no banco e o “herói” do último jogo, Iuri Medeiros, a “herdar” a vaga de Fábio Martins, transferido para o Al Wahda, a energia bracarense parecia bloqueada pela boa organização dos açorianos. 

Carlos Carvalhal apostava ainda nos regressos de Galeno e Fabiano, com Mario González a assumir a função de goleador na sequência da lesão de Abel Ruíz. Mas era através de Ricardo Horta e do irmão André que os minhotos respondiam às provocações do Santa Clara.

Apesar do maior controlo e pressão exercidos pelo Sp. Braga, era a equipa da casa, por intermédio de Rui Costa, a dispor de nova e cada vez mais rara situação de apuro para os bracarenses.

Sem grandes motivos de interesse, a partida corria para o intervalo e para a primeira mudança operada por Carvalhal, que prescindia de Galeno em detrimento de Francisco Moura no início do segundo tempo.

No recomeço, o Sp. Braga esteve na iminência de marcar, mas Mario González falhou rotundamente na finalização, pelo que foi preciso aguardar até aos 20 minutos finais pelo golo do defesa-central Paulo Oliveira (71'), num cabeceamento.

Nos minutos que antecederam o canto fatal para os açorianos, o Sp. Braga construíra duas soberanas oportunidades para marcar, tendo nesse curto intervalo ficado exposto ao veneno do Santa Clara, que também não teve capacidade para bater Matheus.

Assim, no último quarto de hora assistiu-se a uma tentativa desesperada dos locais para evitarem a segunda derrota consecutiva no Estádio de São Miguel, depois do desaire com o Benfica, o primeiro após 14 jogos em casa.

Esforço compensado com um golo de Lincoln, no último minuto do tempo de compensação, a impedir que o Sp. Braga ascendesse provisoriamente ao quarto lugar, deixando, contudo, os açorianos na mira da Belenenses SAD, último classificado.