Mulheres tardam em “furar” o “mundo masculino” da política local

Chegou a vez da Lei da Paridade nas autarquias? Os números contam, mas não são tudo. Lei trouxe algumas mudanças ao nível local, mas não nos cargos de maior poder e visibilidade. São precisas outras medidas para impulsionar a participação das mulheres.

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Assembleia Municipal de Penacova (arquivo) LUSA/PAULO NOVAIS

Nas eleições deste domingo, pela primeira vez, a Lei da Paridade vai aplicar-se em pleno em eleições autárquicas, estreando-se também o novo patamar mínimo de 40% para cada género. Na primeira versão, aprovada em 2006, a lei estabelecia que as listas para a Assembleia da República, Parlamento Europeu e autarquias locais deveriam “ser compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos”, mas ficavam isentas destas regras as listas para os órgãos das freguesias com 750 ou menos eleitores e ou dos municípios com 7500 ou menos eleitores.

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Nas eleições deste domingo, pela primeira vez, a Lei da Paridade vai aplicar-se em pleno em eleições autárquicas, estreando-se também o novo patamar mínimo de 40% para cada género. Na primeira versão, aprovada em 2006, a lei estabelecia que as listas para a Assembleia da República, Parlamento Europeu e autarquias locais deveriam “ser compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos”, mas ficavam isentas destas regras as listas para os órgãos das freguesias com 750 ou menos eleitores e ou dos municípios com 7500 ou menos eleitores.