O meu dilema sobre a tourada

Se percebo a humanidade do que é representado pela arte taurina, também reconheço a desumanidade daquilo que é praticado na representação. numa sociedade civilizada, faz sentido que haja uma conversa, séria e serena, sobre as touradas e a nossa relação com os animais.

À pergunta directa e drástica sobre se gosto ou não de tourada, respondo que não gosto. A beleza do espectáculo, de que muitos amigos me tentam convencer, nunca me transformou num aficionado. Acho que, no essencial, é só uma questão de indiferença natural, como a de qualquer outra pessoa a quem o fado, o impressionismo ou o hóquei em patins nada dizem. Porém, quando penso sobre o assunto, confronto-me sempre com um dilema moral.

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À pergunta directa e drástica sobre se gosto ou não de tourada, respondo que não gosto. A beleza do espectáculo, de que muitos amigos me tentam convencer, nunca me transformou num aficionado. Acho que, no essencial, é só uma questão de indiferença natural, como a de qualquer outra pessoa a quem o fado, o impressionismo ou o hóquei em patins nada dizem. Porém, quando penso sobre o assunto, confronto-me sempre com um dilema moral.