“Não me parece que neste momento existam quaisquer reservas” quanto à vacinação dos jovens

Válter Fonseca diz ser “excelente ter as idades pediátricas relativamente protegidas das formas mais graves da covid-19”. De facto, “as formas graves na idade pediátrica são extremamente raras, o que não significa que não existam”. Vacinação dos jovens entre 12 e 15 anos arrancou este sábado.

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Fila no centro de vacinação de Matosinhos no dia em que abriu a vacinação para jovens dos 12 aos 15 anos Paulo Pimenta

A comissão técnica de vacinação é imune a pressões, assevera Válter Fonseca, coordenador do grupo de peritos que aconselha a directora-geral da Saúde sobre as estratégias a seguir na campanha de imunização, que passou a incluir os adolescentes entre os 12 e os 15 anos a partir deste sábado. Rejeitando a ideia de que a reviravolta na decisão da Direcção-Geral da Saúde (DGS) – que começou por aconselhar apenas a vacinação dos jovens destas idades com doenças e factores de maior risco associado a covid-19 para, apenas 11 dias depois, recomendar o alargamento a todos – tenha tido influência na baixa adesão ao primeiro processo de auto-agendamento, o médico defende que o processo foi “transparente” e apela à vacinação dos jovens: “Se temos um medicamento que foi aprovado para prevenir uma infecção, por que não havemos de dá-lo? Se é seguro, eficaz, se é de qualidade, vamos fazê-lo”.

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A comissão técnica de vacinação é imune a pressões, assevera Válter Fonseca, coordenador do grupo de peritos que aconselha a directora-geral da Saúde sobre as estratégias a seguir na campanha de imunização, que passou a incluir os adolescentes entre os 12 e os 15 anos a partir deste sábado. Rejeitando a ideia de que a reviravolta na decisão da Direcção-Geral da Saúde (DGS) – que começou por aconselhar apenas a vacinação dos jovens destas idades com doenças e factores de maior risco associado a covid-19 para, apenas 11 dias depois, recomendar o alargamento a todos – tenha tido influência na baixa adesão ao primeiro processo de auto-agendamento, o médico defende que o processo foi “transparente” e apela à vacinação dos jovens: “Se temos um medicamento que foi aprovado para prevenir uma infecção, por que não havemos de dá-lo? Se é seguro, eficaz, se é de qualidade, vamos fazê-lo”.