Insolvência da Dielmar arrasta uma vila inteira para incerteza

Caminho que agora se inicia é para os trabalhadores uma novidade. “Na Dielmar nunca se fez uma greve sequer”, diz um dos operários que nesta segunda-feira participou na concentração frente à Câmara Municipal de Castelo Branco

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SÉRGIO AZENHA

Na vila de Alcains é difícil encontrar uma família que não tenha alguma ligação à Dielmar. Em todas há uma mãe, um pai, uma irmã, uma tia ou uma prima que lá trabalha ou já lá trabalhou. Muitos dos actuais 279 trabalhadores entraram para a empresa de confecções ainda crianças, ali se fizeram adultos e encaram o pedido de insolvência, formalizado a 2 de Agosto, com um misto de revolta e preocupação. É como se a vila inteira se visse arrastada para insolvência.

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Na vila de Alcains é difícil encontrar uma família que não tenha alguma ligação à Dielmar. Em todas há uma mãe, um pai, uma irmã, uma tia ou uma prima que lá trabalha ou já lá trabalhou. Muitos dos actuais 279 trabalhadores entraram para a empresa de confecções ainda crianças, ali se fizeram adultos e encaram o pedido de insolvência, formalizado a 2 de Agosto, com um misto de revolta e preocupação. É como se a vila inteira se visse arrastada para insolvência.