Rússia perde hegemonia de duas décadas na ginástica rítmica

A atleta israelita Linoy Ashram tornou-se a primeira campeã olímpica não russa desde 1996.

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A Bulgária e a israelita Linoy Ashram quebraram este domingo a hegemonia da Rússia na ginástica rítmica, que durava há mais de duas décadas, vencendo os títulos olímpicos da modalidade em Tóquio2020.

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A Bulgária e a israelita Linoy Ashram quebraram este domingo a hegemonia da Rússia na ginástica rítmica, que durava há mais de duas décadas, vencendo os títulos olímpicos da modalidade em Tóquio2020.

No Japão, Ashram, de 22 anos, venceu o concurso individual completo, tornando-se a primeira campeã olímpica não russa desde a ucraniana Ekaterina Serebrianskaya, que conseguiu o ouro em Atltanta1996.

No final dos exercícios com aro, bola, maças e fita, a israelita, vice-campeã mundial em 2018, deixou “apenas” a prata para a russa Dina Averina, apontada com a grande favorita, que pretendia juntar o ouro olímpico aos 13 títulos mundiais e dez europeus.

Numa prova marcada por reclamações da russa, a bielorrussa Alina Harnasko ganhou a medalha de bronze, imediatamente à frente de Arina Averina, irmã gémea de Dina.

Linoy Ashram deu ao seu país o terceiro ouro olímpico, poucos dias depois de o compatriota Artem Dolgopyat se ter sagrado campeão olímpico no solo masculino.

No concurso geral por equipas, a Bulgária repetiu o feito de Ashram, conquistando um título que pertencia à Rússia desde Sydney2000. A Itália ficou com a medalha de bronze.