Muito debate, pouco diálogo

Há poucas coisas tão maravilhosas como uma boa conversa, estabelecer confiança, discorrer sobre questões biográficas ou colectivas, deixar o tempo dissipar-se, comunicar de forma viva, mas serena, discorrendo e sabendo ouvir, coincidindo ou divergindo.

Podem parecer sinónimos, mas não é bem assim. Quando se debate, tentamos contrariar os argumentos do outro. Quando se dialoga, as razões de uma das partes tecem-se com os da outra, com o propósito de gerar fundamentos destinados a melhorar a organização de um qualquer destino comum. Num debate alcançam-se fãs ou apoiantes. Há uma identificação emocional. Existe uma lógica de confirmação. Validam-se credos ou convicções. Num diálogo, apesar de não constituir uma certeza, formam-se cidadãos críticos. Pelo menos existe um propósito transformador no diálogo. Mas, de longe, a norma, hoje, é o debate.

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Podem parecer sinónimos, mas não é bem assim. Quando se debate, tentamos contrariar os argumentos do outro. Quando se dialoga, as razões de uma das partes tecem-se com os da outra, com o propósito de gerar fundamentos destinados a melhorar a organização de um qualquer destino comum. Num debate alcançam-se fãs ou apoiantes. Há uma identificação emocional. Existe uma lógica de confirmação. Validam-se credos ou convicções. Num diálogo, apesar de não constituir uma certeza, formam-se cidadãos críticos. Pelo menos existe um propósito transformador no diálogo. Mas, de longe, a norma, hoje, é o debate.