Reduzir decisões a um único indicador é “de uma grande fragilidade”

Pneumologista António Diniz questiona a escolha de um único indicador para guiar o processo de desconfinamento. O também membro do Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos considera que o que deve guiar a maior abertura ou encerramento da sociedade devem ser indicadores epidemiológicos e não a taxa de vacinação.

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António Diniz, pneumologista e membro do Gabinete de Crise para a covid-19 da Ordem dos Médicos pedro maia

Fala em nome próprio, mas sem se afastar do seu papel de membro do Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos. Critico da anterior matriz de risco, por considerar que já estava desactualizada, António Diniz questiona a opção do Governo de definir o plano de desconfinamento apenas com base na taxa de vacinação. Para o pneumologista, “corre-se o risco de ainda ser pior”.

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Fala em nome próprio, mas sem se afastar do seu papel de membro do Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos. Critico da anterior matriz de risco, por considerar que já estava desactualizada, António Diniz questiona a opção do Governo de definir o plano de desconfinamento apenas com base na taxa de vacinação. Para o pneumologista, “corre-se o risco de ainda ser pior”.