CDS-PP defende diminuição do IRC e IRS, menos escalões e taxas mais baixas

Francisco Rodrigues dos Santos apresentou as propostas do CDS ao Presidente da República.

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Francisco Rodrigues dos Santos à saída da audiência com o Presidente da República LUSA/MIGUEL A. LOPES

O presidente do CDS-PP defendeu, esta terça-feira, que tem de haver uma diminuição do IRC, dos impostos sobre os combustíveis, e uma redução dos escalões e taxas do IRS no Orçamento do Estado para 2022.

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O presidente do CDS-PP defendeu, esta terça-feira, que tem de haver uma diminuição do IRC, dos impostos sobre os combustíveis, e uma redução dos escalões e taxas do IRS no Orçamento do Estado para 2022.

Em declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos disse que “o CDS teve a ocasião de apresentar estas medidas ao Presidente da República”, Marcelo Rebelo de Sousa, que iniciou na segunda-feira uma ronda de audiências aos partidos com assento parlamentar.

O presidente do CDS-PP relatou ter transmitido ao chefe de Estado a posição de que o Orçamento do Estado para 2022 tem de “corrigir os erros de planeamento e de estratégia” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), documento que qualificou como “um guia para a estabilização económica e uma oportunidade perdida” e que comparou a “um tiro de bazuca no pé dos portugueses”.

Segundo Francisco Rodrigues dos Santos, o próximo Orçamento “tem de aliviar o peso do Estado nas famílias e nas empresas”, com alterações nos impostos sobre os combustíveis, IRS e IRC. “No IRS, os escalões têm naturalmente de ser mexidos, para serem menos e as taxas também mais baixas”, considerou. Relativamente ao IRC, reivindicou “um abaixamento”.

O presidente do CDS-PP referiu ainda ter falado com o chefe de Estado sobre a proposta do seu partido de criação de um “vale farmácia” para “pagar todas as despesas com medicamentos na farmácia a todos idosos com mais de 65 anos de baixos rendimentos”, que a Assembleia da República aprovou sob a forma de projecto de resolução.

“É uma medida que o Governo tem urgentemente de adoptar já no quadro do próximo Orçamento do Estado”, considerou.