Andebol português começa com derrota frente ao Egipto

Jogo foi marcado pelo equilíbrio até ao último quarto de hora, altura em que os africanos cavaram um fosso intransponível.

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A selecção de andebol de Portugal estreou-se este sábado com uma derrota (31-37) frente ao Egipto, no Grupo B do torneio olímpico de andebol, em jogo realizado em Shibuya, Japão, que ficou marcado pela quebra anímica da equipa lusa nos 15 minutos finais, altura em que os “faraós" arrancaram para uma vitória tranquila.

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A selecção de andebol de Portugal estreou-se este sábado com uma derrota (31-37) frente ao Egipto, no Grupo B do torneio olímpico de andebol, em jogo realizado em Shibuya, Japão, que ficou marcado pela quebra anímica da equipa lusa nos 15 minutos finais, altura em que os “faraós" arrancaram para uma vitória tranquila.

Apesar de ter sido a primeira a marcar, a selecção nacional foi vítima da ansiedade própria de um estreante. Assim, depois de algumas precipitações no ataque, a equipa portuguesa viu-se numa posição incómoda, com o Egipto a revelar grande acerto e a passar de imediato para a frente. 

A primeira exclusão do jogo, de Alexis Borges (que era o melhor marcador português), numa altura em que a selecção de Portugal precisava inverter o rumo do jogo - perdia por 5-7 -, levou a equipa de Paulo Pereira a arriscar com a saída do guarda-redes para equilibrar nos momentos ofensivos. 

Ousadia que seria recompensada, com Portugal a aproveitar, em inferioridade numérica, para igualar a sete golos, cortando o ímpeto inicial dos egípcios, sempre suportado numa boa eficácia e na exibição do guarda-redes.

Portugal acabaria mesmo por assumir o comando com um fantástico chapéu de Pedro Portela, a escassos segundos do intervalo, mas um livre de Yahia Omar no último lance do primeiro tempo levou o jogo empatado (15-15) para o descanso.

Exclusões e mais exclusões

Portugal garantira na fase final um maior equilíbrio, mesmo quando Victor Iturriza e Fábio Magalhães protagonizaram novas exclusões, fragilizando momentaneamente a posição lusa, que acabaria por suportar todas as contrariedades e voltar para uma segunda parte de maior autoridade nos instantes iniciais.

De tal forma que o Egipto só depois do oitavo minuto voltou ao comando, por 20-21, o que não se verificava desde 0 13-14, levando Paulo Pereira a pedir a primeira paragem para colocar ordem na casa.

O equilíbrio era, ainda, a nota dominante de um duelo muito disputado, que nunca ia além de um golo de vantagem... até à entrada dos últimos 13 minutos, quando o Egipto (em inferioridade numérica) conseguiu esticar a vantagem (25-28), antes de desferir um golpe fatal para as aspirações lusas, ao elevar a diferença para cinco golos com apenas 10 minutos para jogar.

Nessa altura, Portugal dava sinais de descontrolo emocional, sofrendo a quinta exclusão (contra duas dos egípcios) por uma troca irregular, o que precipitou um desfecho cada vez mais difícil de contrariar, com a diferença a atingir os sete golos.

O próximo jogo de Portugal é já na segunda-feira, dia 26, com o Bahrein (11h30, RTP2), que frente à vice-campeã mundial Suécia esteve na iminência de empatar.