Há um ano, um incêndio em Santo Tirso mostrou que o “improviso não é favorável à causa animal”

Passou-se um ano desde que um incêndio tornou impossível ignorar o problema do abandono animal. Desde aí, o bem-estar animal mudou de tutela e eles ganharam uma provedora. O que é que ainda falta fazer?

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Adriano Miranda

Um ano depois do incêndio florestal que engoliu dois abrigos ilegais na serra da Agrela, “continuam todos os dias” a deflagrar muitos pequenos fogos na protecção e bem-estar dos animais de companhia. “Podem não morrer queimados, mas morrem torturados”, diz Fátima Meinl, presidente da Associação dos Amigos dos Animais de Santo Tirso (ASAAST), que apanhámos a meio de uma denúncia de maus-tratos a um cão. Acorrentado, uma visão comum nas freguesias mais rurais da cidade no distrito do Porto, o cão “tentou saltar o muro e morreu enforcado”. “Ao anterior terá acontecido o mesmo”, diz.

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Um ano depois do incêndio florestal que engoliu dois abrigos ilegais na serra da Agrela, “continuam todos os dias” a deflagrar muitos pequenos fogos na protecção e bem-estar dos animais de companhia. “Podem não morrer queimados, mas morrem torturados”, diz Fátima Meinl, presidente da Associação dos Amigos dos Animais de Santo Tirso (ASAAST), que apanhámos a meio de uma denúncia de maus-tratos a um cão. Acorrentado, uma visão comum nas freguesias mais rurais da cidade no distrito do Porto, o cão “tentou saltar o muro e morreu enforcado”. “Ao anterior terá acontecido o mesmo”, diz.