Há de novo mais de um milhão de pessoas sem médico de família quando falta recuperar muita actividade nos centros de saúde

No primeiro ano da pandemia, entre Março de 2020 e Fevereiro deste ano, fizeram-se menos 13,4 milhões de contactos presenciais médicos e de enfermagem nos centros de saúde. Estudo encomendado pela Ordem dos Médicos e pela Associação de Administradores Hospitalares indica que actividade nos primeiros meses deste ano, apesar do aumento, ainda não chega aos níveis pré-pandemia.

Foto
REUTERS/Benoit Tessier

O número de pessoas sem médico de família em Portugal voltou a ultrapassar a barreira de um milhão em Junho. Há menos médicos nos cuidados de saúde primários, numa altura em que se impunha um reforço significativo para conseguir recuperar o que ficou por fazer nos centros de saúde, onde um ano de pandemia de covid-19 se reflectiu numa diminuição de mais de nove milhões de consultas médicas presenciais e deixou milhares de doentes crónicos sem acompanhamento e muitas patologias por diagnosticar.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O número de pessoas sem médico de família em Portugal voltou a ultrapassar a barreira de um milhão em Junho. Há menos médicos nos cuidados de saúde primários, numa altura em que se impunha um reforço significativo para conseguir recuperar o que ficou por fazer nos centros de saúde, onde um ano de pandemia de covid-19 se reflectiu numa diminuição de mais de nove milhões de consultas médicas presenciais e deixou milhares de doentes crónicos sem acompanhamento e muitas patologias por diagnosticar.