Governo anuncia testes grátis para utentes, mas farmácias e laboratórios dizem que 10 euros não pagam custos

Laboratórios e farmácias cobram actualmente 20 euros ou mais pelos testes rápidos e dizem que regime de comparticipação foi criado “em cima do joelho”. Horas antes de a medida entrar em vigor, ainda estava a ser preparada uma circular com as regras do novo regime.

Foto
LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

Depois de o Governo ter anunciado que vai comparticipar a “100%”, a partir desta quinta-feira, a realização de testes rápidos de antigénio de uso profissional para detecção do novo coronavírus, definindo um preço máximo de 10 euros, responsáveis de farmácias e de laboratórios de patologia ou análises clínicas dizem que não estão em condições de fazer este tipo de testes por este valor. Actualmente, o preço da realização destes testes nas farmácias ronda os 20 euros, enquanto os laboratórios privados cobram entre 25 a 30 euros.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Depois de o Governo ter anunciado que vai comparticipar a “100%”, a partir desta quinta-feira, a realização de testes rápidos de antigénio de uso profissional para detecção do novo coronavírus, definindo um preço máximo de 10 euros, responsáveis de farmácias e de laboratórios de patologia ou análises clínicas dizem que não estão em condições de fazer este tipo de testes por este valor. Actualmente, o preço da realização destes testes nas farmácias ronda os 20 euros, enquanto os laboratórios privados cobram entre 25 a 30 euros.