“Onde há muito dinheiro público, há riscos de corrupção”, admite presidente do TdC

Os mecanismos de gestão e controlo dos fundos europeus melhoraram, mas ainda há riscos onde existem dinheiros públicos, explica José Tavares. O Tribunal de Contas prepara um acompanhamento a “par e passo” dos fundos europeus, onde se inclui o PRR.

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Juiz conselheiro José Tavares, presidente do Tribunal de Contas RUI GAUDÊNCIO

Portugal está prestes a receber o primeiro cheque dos 16,6 mil milhões de euros previstos no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e com ele chegam também responsabilidades acrescidas. O dinheiro tem de ser gasto nos fins a que está destinado e quem o vai executar terá novas obrigações para que sejam prevenidos actos de má gestão ou até mesmo de corrupção. O Tribunal de Contas (TdC), uma das entidades com o poder de fiscalização do PRR, tem os fundos europeus debaixo do seu radar, até porque, como explica o presidente da instituição, José Tavares, ao PÚBLICO, “onde há muito dinheiro público, há riscos de gestão”, “incluindo de corrupção”.

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Portugal está prestes a receber o primeiro cheque dos 16,6 mil milhões de euros previstos no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e com ele chegam também responsabilidades acrescidas. O dinheiro tem de ser gasto nos fins a que está destinado e quem o vai executar terá novas obrigações para que sejam prevenidos actos de má gestão ou até mesmo de corrupção. O Tribunal de Contas (TdC), uma das entidades com o poder de fiscalização do PRR, tem os fundos europeus debaixo do seu radar, até porque, como explica o presidente da instituição, José Tavares, ao PÚBLICO, “onde há muito dinheiro público, há riscos de gestão”, “incluindo de corrupção”.