Doentes trocaram urgências pelos centros de saúde e consultórios privados em 2020

Relatório sobre acesso a cuidados de saúde explica que a pandemia fez com que as pessoas tivessem receio de ir a uma consulta ou exame, mas que não houve uma fuga maciça para o sector privado.

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Manuel Roberto

São mudanças “que não podem ser desligadas do contexto da pandemia da covid-19”. No ano passado, para muitas das pessoas que se sentiram doentes o primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde deixou de ser as urgências hospitalares públicas e privadas e passou a ser o centro de saúde ou o consultório privado. São mudanças que se fizeram dentro de cada um dos sectores e ao contrário do que se poderia supor, não houve uma fuga em massa para o privado. Quanto a barreiras de acesso, 2020 trouxe duas novas: por um lado o receio das pessoas irem a uma consulta ou exame, e por outro, o cancelamento por iniciativa do prestador de cuidados de saúde.

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São mudanças “que não podem ser desligadas do contexto da pandemia da covid-19”. No ano passado, para muitas das pessoas que se sentiram doentes o primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde deixou de ser as urgências hospitalares públicas e privadas e passou a ser o centro de saúde ou o consultório privado. São mudanças que se fizeram dentro de cada um dos sectores e ao contrário do que se poderia supor, não houve uma fuga em massa para o privado. Quanto a barreiras de acesso, 2020 trouxe duas novas: por um lado o receio das pessoas irem a uma consulta ou exame, e por outro, o cancelamento por iniciativa do prestador de cuidados de saúde.