“Menos prédios, mais árvores” para terrenos da ribeira de Arca D’Água e charca de Salgueiros, defendem cidadãos

A perda de área verde deste espaço para edificação, definida no novo PDM, já levou quase 400 pessoas a assinar uma petição por um jardim maior e mais “utilitário”. Câmara diz que ainda “não deu entrada no município qualquer pedido de licenciamento” de construção.

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Nelson Garrido

Enquadrados em plena malha urbana, os espaços verdes da Praça 9 de Abril (mais conhecida como Jardim de Arca d’Água) e da Charca de Salgueiros têm sofrido, ao longo dos anos, uma série de tensões entre natural e construído. O primeiro está assente sobre um manancial que, em tempos, foi a fonte principal de abastecimento de água do Porto, e é hoje o pulmão verde da zona, com árvores frondosas, coreto, lago e um parque infantil. Os terrenos entre a Rua de Monsanto e o ramal da VCI, ali bem perto, outrora cedidos pela Câmara do Porto ao SC Salgueiros para construção do novo estádio – projecto que nunca avançou devido à grave crise financeira do clube – estiveram ao abandono durante anos. Formou-se, na superfície, um pequeno lago, e chegou a haver quem fizesse pesca lá.

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Enquadrados em plena malha urbana, os espaços verdes da Praça 9 de Abril (mais conhecida como Jardim de Arca d’Água) e da Charca de Salgueiros têm sofrido, ao longo dos anos, uma série de tensões entre natural e construído. O primeiro está assente sobre um manancial que, em tempos, foi a fonte principal de abastecimento de água do Porto, e é hoje o pulmão verde da zona, com árvores frondosas, coreto, lago e um parque infantil. Os terrenos entre a Rua de Monsanto e o ramal da VCI, ali bem perto, outrora cedidos pela Câmara do Porto ao SC Salgueiros para construção do novo estádio – projecto que nunca avançou devido à grave crise financeira do clube – estiveram ao abandono durante anos. Formou-se, na superfície, um pequeno lago, e chegou a haver quem fizesse pesca lá.