Bastonário exige estratégia para recuperar listas de espera. Ministra diz que estamos perto dos níveis de 2019

Na abertura do 23º congresso da Ordem dos Médicos, bastonário criticou actuação do Governo, falando de “uma guerra sem armas e sem generais”. Ministra da Saúde disse que a recuperação da actividade é uma prioridade e que nos primeiros quatro meses do ano houve um aumento de 450 mil consultas e 40 mil cirurgias em relação a 2020.

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Miguel Manso

Foram duras as palavras que o bastonário dos médicos dirigiu ao Governo na abertura do 23.º Congresso da Ordem dos Médicos. Miguel Guimarães falou de “uma guerra sem armas e sem generais” e lembrou os restantes doentes que tiveram consultas e cirurgias adiadas por causa da pandemia. Uma resposta que, para o bastonário, “exige estratégia, investimento público e vontade política”. A ministra da Saúde negou que o ministério não honre os médicos que trabalham no SNS e afirmou que os números de consultas e cirurgias já estão ao nível de 2019. Marta Temido disse que houve um aumento de 450 mil consultas e 40 mil cirurgias, a nível hospitalar, nos primeiros quatro meses do ano.

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Foram duras as palavras que o bastonário dos médicos dirigiu ao Governo na abertura do 23.º Congresso da Ordem dos Médicos. Miguel Guimarães falou de “uma guerra sem armas e sem generais” e lembrou os restantes doentes que tiveram consultas e cirurgias adiadas por causa da pandemia. Uma resposta que, para o bastonário, “exige estratégia, investimento público e vontade política”. A ministra da Saúde negou que o ministério não honre os médicos que trabalham no SNS e afirmou que os números de consultas e cirurgias já estão ao nível de 2019. Marta Temido disse que houve um aumento de 450 mil consultas e 40 mil cirurgias, a nível hospitalar, nos primeiros quatro meses do ano.