Há pessoas que continuam internadas em hospitais mais de um mês após terem alta

Os principais motivos dos chamados “casos sociais” são a falta de resposta da rede de cuidados continuados e dos lares. Apesar de a demora ser inferior a outros anos, o presidente da Associação dos Administradores Hospitalares diz que “é inaceitável um doente estar 30 dias à espera de uma resposta” e que é preciso “um modelo mais ágil”.

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Adriano Miranda

Apesar de já terem alta clínica, a 17 de Março deste ano 853 pessoas mantinham-se internadas nos hospitais. Os principais motivos, a nível nacional, são a falta de resposta da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). Embora os números sejam inferiores aos do ano passado, quer em pacientes quer em dias de internamento inapropriados, o tempo médio de permanência no hospital após a alta ainda é superior a um mês.

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Apesar de já terem alta clínica, a 17 de Março deste ano 853 pessoas mantinham-se internadas nos hospitais. Os principais motivos, a nível nacional, são a falta de resposta da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). Embora os números sejam inferiores aos do ano passado, quer em pacientes quer em dias de internamento inapropriados, o tempo médio de permanência no hospital após a alta ainda é superior a um mês.