Falar apenas sobre o que se conhece

Vivemos uma época em que é de esperar quase tudo, mesmo o mais estranho, mas não contava ver insinuar, por parte de uma respeitada jornalista numa democracia liberal, como é a Portuguesa, que a tomada de posições contrárias ao que pretende o ministro da Defesa Nacional configura ameaças veladas dos militares.

Infelizmente, é um princípio que não está tão generalizado como seria desejável. São poucos os que têm a dignidade de recusar pronunciar-se sobre assuntos que não conhecem. Mas a gravidade da situação é variável com as responsabilidades de quem se pronuncia. Não será relevante para o cidadão comum, mas não é desculpável por parte de políticos e muito menos da parte de jornalistas que, em vez de informarem e esclarecerem, aproveitam a sua posição para emitir opiniões pessoais, sem tornarem isso perfeitamente claro.

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Infelizmente, é um princípio que não está tão generalizado como seria desejável. São poucos os que têm a dignidade de recusar pronunciar-se sobre assuntos que não conhecem. Mas a gravidade da situação é variável com as responsabilidades de quem se pronuncia. Não será relevante para o cidadão comum, mas não é desculpável por parte de políticos e muito menos da parte de jornalistas que, em vez de informarem e esclarecerem, aproveitam a sua posição para emitir opiniões pessoais, sem tornarem isso perfeitamente claro.