Adeptos ingleses chegam sem bolha de segurança para final da Liga dos Campeões

Governo anunciou que apoiantes de Chelsea e Manchester City viajariam em charters, mas UEFA explica que isso não é obrigatório. Reservas em hotéis sobem e ingleses (com e sem bilhete para o jogo) começam a chegar.

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Reuters/DAVE THOMPSON

O Governo prometeu uma “bolha de segurança” para os 12 mil adeptos ingleses no Porto, mas, a quatro dias da final da Liga dos Campeões, essa bolha começa já a ser quebrada. A UEFA confirmou ao PÚBLICO que é apenas “altamente recomendável” — e não obrigatório — que os adeptos viajem no próprio dia do jogo, como tinha sido anunciado pelo Governo, sendo que os próprios clubes ingleses também não impuseram restrições de viagens aos apoiantes na compra dos bilhetes, alternativa escolhida por alguns dos simpatizantes na viagem para o Porto. Por último, foi colocada à venda uma tranche de 1700 bilhetes para o público geral, algo que dificultará o controlo dos adeptos. 

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O Governo prometeu uma “bolha de segurança” para os 12 mil adeptos ingleses no Porto, mas, a quatro dias da final da Liga dos Campeões, essa bolha começa já a ser quebrada. A UEFA confirmou ao PÚBLICO que é apenas “altamente recomendável” — e não obrigatório — que os adeptos viajem no próprio dia do jogo, como tinha sido anunciado pelo Governo, sendo que os próprios clubes ingleses também não impuseram restrições de viagens aos apoiantes na compra dos bilhetes, alternativa escolhida por alguns dos simpatizantes na viagem para o Porto. Por último, foi colocada à venda uma tranche de 1700 bilhetes para o público geral, algo que dificultará o controlo dos adeptos.