Uma das principais características da gestão da pandemia em Portugal é a ilusão de que as pessoas se tendem a comportar exactamente como mandam o Diário da República e os “PowerPoints” do primeiro-ministro. Sempre que isso não acontece, os nossos ministros lamentam que os portugueses não sejam autómatos infalíveis, desprovidos de instintos humanos e vontade própria, e culpam a falta de civismo dos governados pela falta de competência da governação. Lembram-se de quem foi a responsabilidade pelo desastre do início do ano? Claro que foi dos portugueses, que se visitaram uns aos outros no Natal, totalmente contra o que seria expectável.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Uma das principais características da gestão da pandemia em Portugal é a ilusão de que as pessoas se tendem a comportar exactamente como mandam o Diário da República e os “PowerPoints” do primeiro-ministro. Sempre que isso não acontece, os nossos ministros lamentam que os portugueses não sejam autómatos infalíveis, desprovidos de instintos humanos e vontade própria, e culpam a falta de civismo dos governados pela falta de competência da governação. Lembram-se de quem foi a responsabilidade pelo desastre do início do ano? Claro que foi dos portugueses, que se visitaram uns aos outros no Natal, totalmente contra o que seria expectável.