Aeroporto no Montijo pode levar à perda de 30% das principais áreas de alimentação das aves migratórias

Grupo de investigadores salvaguarda que apenas foram considerados os impactos nas aves migratórias que passam o Inverno no estuário do Tejo, pelo que, se forem acrescentadas as aves “de passagem”, os resultados podem ser ainda mais expressivos.

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Nuno Ferreira Santos

A actividade aeroportuária que se instalará no Montijo, se o propósito de colocar aí o futuro aeroporto da região de Lisboa for avante, poderá levar à perda de até 30% das principais áreas de alimentação das aves migratórias que passam o Inverno no estuário do Tejo. A conclusão está num estudo liderado por um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, já disponível na página online da Bird Conservation International. 

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A actividade aeroportuária que se instalará no Montijo, se o propósito de colocar aí o futuro aeroporto da região de Lisboa for avante, poderá levar à perda de até 30% das principais áreas de alimentação das aves migratórias que passam o Inverno no estuário do Tejo. A conclusão está num estudo liderado por um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, já disponível na página online da Bird Conservation International.