“Martins”: a ginástica suprema também já se escreve em português

Durante nove meses, Filipa caiu mil vezes e levantou-se mil e uma. Em Basileia, perante toda a Europa, fez algo só seu e quem quiser imitá-la estará a beber da criatividade e talento da portuguesa. O “Martins” é, agora, nome de baptismo de um elemento de ginástica.

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“Volta livre para Tkachev [passar de costas por cima do banzo em posição encarpada com as pernas afastadas], rotação de 180º, agarrando o banzo superior das paralelas, seguido de passagem com meia volta para o banzo inferior.” Confuso? É natural. Para o cidadão comum, falamos de uma loucura. Na bitola das paralelas assimétricas, trata-se de criatividade e singularidade ao extremo e só ao alcance da elite. Esta rotina tem, agora, nome português – e bem português. Senhoras e senhores, este é o “Martins”, elemento inédito que pôs Portugal na nata da ginástica artística feminina.

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“Volta livre para Tkachev [passar de costas por cima do banzo em posição encarpada com as pernas afastadas], rotação de 180º, agarrando o banzo superior das paralelas, seguido de passagem com meia volta para o banzo inferior.” Confuso? É natural. Para o cidadão comum, falamos de uma loucura. Na bitola das paralelas assimétricas, trata-se de criatividade e singularidade ao extremo e só ao alcance da elite. Esta rotina tem, agora, nome português – e bem português. Senhoras e senhores, este é o “Martins”, elemento inédito que pôs Portugal na nata da ginástica artística feminina.