Na cidade ou no campo, o direito ao lugar tomou forma de reivindicação

Mais de 40 organizações de vários pontos do país lançam carta aberta defendendo medidas na habitação, transportes e economia de proximidade, para que as pessoas possam viver nos sítios a que se sentem ligadas

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Margarida Basto

Vai longe a publicação da obra O Direito à Cidade, de Henri Lefebvre. Mas mais de 60 anos, várias crises e uma pandemia depois desse clássico do urbanismo, mais de 40 organizações portuguesas da sociedade civil propõem, em carta aberta, uma reflexão sobre “O direito ao lugar” e pedem medidas de política pública que invertam o processo de afastamento das pessoas dos sítios a que se sentem ligadas: sejam eles os centros urbanos sujeitos à especulação imobiliária ou as aldeias e vilas que o Estado abandonou à sua sorte, esvaziando-os dos serviços essenciais. 

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Vai longe a publicação da obra O Direito à Cidade, de Henri Lefebvre. Mas mais de 60 anos, várias crises e uma pandemia depois desse clássico do urbanismo, mais de 40 organizações portuguesas da sociedade civil propõem, em carta aberta, uma reflexão sobre “O direito ao lugar” e pedem medidas de política pública que invertam o processo de afastamento das pessoas dos sítios a que se sentem ligadas: sejam eles os centros urbanos sujeitos à especulação imobiliária ou as aldeias e vilas que o Estado abandonou à sua sorte, esvaziando-os dos serviços essenciais.