Gestores de empresa acusados de poluir o Tejo escapam a julgamento. Relação diz que não foi possível aferir danos para o ambiente

Autoridades falam na necessidade de clarificar a lei, de especializar polícias e magistrados e de apostar no rigor da recolha da prova para melhor perseguir o crime ambiental em Portugal.

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Ricardo Lopes

O Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) confirmou a decisão do Tribunal Judicial de Castelo Branco de não pronúncia para julgamento da sociedade Centroliva e dos seus gestores, actualmente denominada Bioenergy, empresa que se dedica à produção de energia eléctrica a partir da combustão de biomassa (bagaço de azeitona e resíduos florestais), localizada em Vila Velha de Ródão.

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O Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) confirmou a decisão do Tribunal Judicial de Castelo Branco de não pronúncia para julgamento da sociedade Centroliva e dos seus gestores, actualmente denominada Bioenergy, empresa que se dedica à produção de energia eléctrica a partir da combustão de biomassa (bagaço de azeitona e resíduos florestais), localizada em Vila Velha de Ródão.