CDS reúne o conselho nacional com renovação autárquica na mira

Conselho nacional reúne-se este sábado para aprovar regulamento autárquico

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Francisco Rodrigues dos Santos vai apresentar os princípios gerais do regulamento autárquico LUSA/ANTÓNIO COTRIM

Com as autárquicas a serem vistas como um teste à liderança e também à dinâmica do partido, o CDS reúne este sábado o conselho nacional para votar o regulamento autárquico e financeiro das eleições locais. A renovação e a idoneidade dos candidatos são dois princípios que vão nortear o processo de escolha dos nomes, seja em lista própria ou em coligação com o PSD.

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Com as autárquicas a serem vistas como um teste à liderança e também à dinâmica do partido, o CDS reúne este sábado o conselho nacional para votar o regulamento autárquico e financeiro das eleições locais. A renovação e a idoneidade dos candidatos são dois princípios que vão nortear o processo de escolha dos nomes, seja em lista própria ou em coligação com o PSD.

Francisco Rodrigues dos Santos, que arranca a reunião com uma intervenção aberta à comunicação social, colocou as eleições locais como um momento da construção de uma “alternativa” ao PS em aliança com o PSD. Os dois partidos querem conquistar mais câmaras aos socialistas.

Dentro do CDS, o ex-vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes prometeu, em declarações ontem ao Expresso, elevar a fasquia na avaliação da actual liderança: deverá ter mais candidatos, mais eleitos e mais câmaras conquistadas do que há quatro anos.

Do lado da direcção, é ponto assente que as autárquicas serão um teste nas urnas e que exigirão o empenho de todos. Até porque são eleições tradicionalmente difíceis para o CDS. Em 2017, o partido na altura liderado por Assunção Cristas perdeu cerca de 18 mil votos e seis mandatos face a 2013, mas obteve um resultado histórico em Lisboa, conseguindo ser a segunda força atrás do PS.

A situação em Lisboa é uma das tensões que estará em pano de fundo no partido por estes dias, depois de o actual vereador João Gonçalves Pereira ter decidido renunciar ao lugar de deputado para se dedicar ao “combate local”. Uma pressão que surge na altura em que estão a ser construídas as listas da coligação PSD/CDS liderada por Carlos Moedas.