Trabalhadores da refinaria de Matosinhos queixam-se de ficar “ao Deus dará”

Quase dois meses depois do anúncio de encerramento, trabalhadores ainda não têm propostas da Galp e estão com “a vida em suspenso”. Lembrando que o Estado é accionista da empresa, queixam-se do silêncio do primeiro-ministro e do “presidente dos afectos”.

Foto
A Galp anunciou a 21 de Dezembro o encerramento da refinaria de Matosinhos Nelson Garrido

Passaram 53 dias desde que a Galp fez o anúncio que deixou “a vida em suspenso” a centenas de pessoas que trabalham na refinaria de Matosinhos (foi a 21 de Dezembro) e que até hoje não sabem o que lhes reserva o futuro. Na refinaria, ou melhor, no complexo petroquímico de Matosinhos (como os trabalhadores fazem questão de salientar, porque lembram que lá se produz mais que gasóleo e gasolina) o ambiente “é tenso e as pessoas estão claramente desanimadas”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Passaram 53 dias desde que a Galp fez o anúncio que deixou “a vida em suspenso” a centenas de pessoas que trabalham na refinaria de Matosinhos (foi a 21 de Dezembro) e que até hoje não sabem o que lhes reserva o futuro. Na refinaria, ou melhor, no complexo petroquímico de Matosinhos (como os trabalhadores fazem questão de salientar, porque lembram que lá se produz mais que gasóleo e gasolina) o ambiente “é tenso e as pessoas estão claramente desanimadas”.