Sporting travado em casa pelos seus “ex”

Golo dos vila-condenses foi apontado por Gelson Dala.Carlos Mané fez a assistência e Francisco Geraldes criou a jogada.

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Nunca há lugar para todos num plantel de futebol. Gelson Dala nunca teve lugar no Sporting, Francisco Geraldes também não. Carlos Mané chegou e ser importante, mas as lesões tiraram-lhe esse lugar. Todos encontraram o seu lugar no Rio Ave e foram eles, nesta sexta-feira, no regresso a Alvalade, os protagonistas da formação vila-condense no empate (1-1) em casa do líder no jogo de abertura da 14.ª jornada.

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Nunca há lugar para todos num plantel de futebol. Gelson Dala nunca teve lugar no Sporting, Francisco Geraldes também não. Carlos Mané chegou e ser importante, mas as lesões tiraram-lhe esse lugar. Todos encontraram o seu lugar no Rio Ave e foram eles, nesta sexta-feira, no regresso a Alvalade, os protagonistas da formação vila-condense no empate (1-1) em casa do líder no jogo de abertura da 14.ª jornada.

Os “leões” perderam pontos pela terceira vez no campeonato e vão continuar a ser líderes, mas parecem estar longe do fulgor que já mostraram esta época, algo que já tinha ficado bem patente há poucos dias na derrota frente ao Marítimo nos “oitavos” da Taça de Portugal.

Rúben Amorim aparecia pela primeira vez na ficha de jogo como o treinador principal (está inscrito para tirar o nível 4 do curso) e, limitado pelos casos de covid-19 no plantel (Neto, Mendes e Sporar), teve de apresentar uma defesa remediada, promovendo a estreia no campeonato de Eduardo Quaresma e repetindo a aposta em Borja para o trio de centrais, para além de manter Plata no flanco esquerdo.

Já o Rio Ave, apresentava-se em Alvalade com dois homens rapidíssimos na frente e um “maestro” a ditar os ritmos da equipa, precisamente os “ex” do Sporting — havia mais um, Fábio Coentrão, mas a sua vida e carreira está mais ligada ao Rio Ave do que ao Sporting.

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Até ao primeiro golo do jogo, não se passou grande coisa. Maior domínio territorial do Sporting, o Rio Ave mais encolhido, mas sem grandes aproximações a nenhuma das balizas. O ponto de viragem aconteceu aos 41’. Pedro Porro fez uma excelente variação de flanco para Plata e o equatoriano fez o cruzamento para a concretização de Pedro Gonçalves, naquele que foi o seu 12.º golo no campeonato.

E os “leões” tentaram aproveitar a embalagem do golo nos últimos cinco minutos do primeiro tempo, com várias jogadas de envolvimento, e a aproveitar o desnorte dos vila-condenses.

O intervalo fez bem ao Rio Ave, que surgiu bem melhor no jogo, com vontade e capacidade para lutar pelo resultado. Tiveram o seu prémio aos 61’. Francisco Geraldes fez um passe magistral que apanhou Borja em contra-pé e Carlos Mané em boa posição para fazer o cruzamento. Sozinho na pequena área, Dala só teve de encostar para o empate — o angolano não festejou, mas lá por dentro, este golo deve ter-lhe sabido muito bem. Ele, que apenas jogou 77 minutos pela equipa principal dos “leões”.

O Sporting ainda tinha mais de meia-hora para conseguir outra coisa, mas a verdade é que não fez nada com o tempo que lhe restava para mudar o resultado e contrariar os sinais de uma quebra que parece evidente.