“As pessoas precisam de ter alguma alegria no meio disto tudo, não é?”

Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, justifica a realização do fogo de artifício no Funchal na passagem de ano e insurge-se contra o Governo da República: “Começo a perguntar se vale a pena fazer parte do Estado português?”.

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LUSA/HOMEM DE GOUVEIA

Neste contexto de pandemia, com a perda de turistas do Reino Unido, continua a fazer sentido o espectáculo de fogo-de-artifício da passagem de ano?
Completamente. Nós temos uma tradição. Somos das regiões turísticas mais importantes do país. Temos turismo, temos os locais. O fogo já está contratado, há muito tempo [vai custar cerca de um milhão de euros, mais sensivelmente outro milhão de euros para as iluminações de Natal]. Portanto vai ser dado e ainda bem que vai ser dado, porque as pessoas também precisam de ter alguma alegria, no meio disto tudo. Não é? As pessoas vão cumprir o distanciamento. A maioria vai ver em casa, temos espaços delimitados nas ruas para manter o distanciamento. Portanto vai tudo correr bem.

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Neste contexto de pandemia, com a perda de turistas do Reino Unido, continua a fazer sentido o espectáculo de fogo-de-artifício da passagem de ano?
Completamente. Nós temos uma tradição. Somos das regiões turísticas mais importantes do país. Temos turismo, temos os locais. O fogo já está contratado, há muito tempo [vai custar cerca de um milhão de euros, mais sensivelmente outro milhão de euros para as iluminações de Natal]. Portanto vai ser dado e ainda bem que vai ser dado, porque as pessoas também precisam de ter alguma alegria, no meio disto tudo. Não é? As pessoas vão cumprir o distanciamento. A maioria vai ver em casa, temos espaços delimitados nas ruas para manter o distanciamento. Portanto vai tudo correr bem.