Rota da SATA até ao auxílio de Estado passa por “cachalote” na pista

A transportadora aérea açoriana vai receber 133 milhões de auxílio de Estado. Erros de gestão, administrações sem conhecimento na aviação e influência política são razões apontadas para explicar o passivo de 464 milhões em 2019.

Foto
Rui Soares (colaborador)

O ano era 2016, o mês era Março e o dia era de festa. Ostentando o desenho de um cachalote, aquele Airbus A330 da SATA não deixava ninguém indiferente. Na inauguração da nova aeronave, o Governo da Região Autónoma dos Açores, accionista única da empresa, declarava que a nova aeronave traduzia a “aposta renovada” da companhia, sobretudo em “rotas de médio e longo curso” – palavras do então presidente, o socialista Vasco Cordeiro.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O ano era 2016, o mês era Março e o dia era de festa. Ostentando o desenho de um cachalote, aquele Airbus A330 da SATA não deixava ninguém indiferente. Na inauguração da nova aeronave, o Governo da Região Autónoma dos Açores, accionista única da empresa, declarava que a nova aeronave traduzia a “aposta renovada” da companhia, sobretudo em “rotas de médio e longo curso” – palavras do então presidente, o socialista Vasco Cordeiro.