Banca preocupada com travão no Novo Banco pede rapidez ao TdC

Responsáveis do sector bancário admitem que o chumbo do Parlamento à transferência para o Novo Banco pode causar danos na imagem do país. Mas aplaudem também o maior escrutínio ao processo de capitalização do concorrente. E sobem a pressão sobre o Tribunal de Contas.

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Daniel Rocha

Preocupação com o potencial impacto na credibilidade externa do país e, em simultâneo, compreensão por uma posição de maior exigência e escrutínio em relação ao Novo Banco, foi a tónica das declarações recolhidas esta quinta-feira pelo PÚBLICO, junto de responsáveis do sistema financeiro, instados a comentar a decisão do Parlamento de anular uma nova transferência para o Novo Banco de fundos com risco público até serem conhecidas as conclusões da auditoria do Tribunal de Contas (TdC). Mas com a ressalva: se o TdC encontrar deficiências na actuação do Novo Banco, é preciso ter a certeza que o contrato assinado entre o Fundo de Resolução e o Lone Star liberta o Estado de injectar fundos.

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Preocupação com o potencial impacto na credibilidade externa do país e, em simultâneo, compreensão por uma posição de maior exigência e escrutínio em relação ao Novo Banco, foi a tónica das declarações recolhidas esta quinta-feira pelo PÚBLICO, junto de responsáveis do sistema financeiro, instados a comentar a decisão do Parlamento de anular uma nova transferência para o Novo Banco de fundos com risco público até serem conhecidas as conclusões da auditoria do Tribunal de Contas (TdC). Mas com a ressalva: se o TdC encontrar deficiências na actuação do Novo Banco, é preciso ter a certeza que o contrato assinado entre o Fundo de Resolução e o Lone Star liberta o Estado de injectar fundos.