Rui Jorge espera “aglomeração de jogadores” junto à baliza de Gibraltar

O seleccionador nacional de futebol de sub-21 diz que Portugal tem capacidade para marcar golos no Victoria Stadium, em jogo de qualificação para o Euro 2021.

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LUSA/RODRIGO ANTUNES

O seleccionador nacional de futebol de sub-21 disse que prevê nesta terça-feira, no Victoria Stadium, a partir das 18h00, encontrar dificuldades frente a Gibraltar, na qualificação para o Euro 2021, face à aglomeração de jogadores adversários junto à sua área, mas diz que Portugal tem capacidade para encontrar espaços e “marcar golos”.

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O seleccionador nacional de futebol de sub-21 disse que prevê nesta terça-feira, no Victoria Stadium, a partir das 18h00, encontrar dificuldades frente a Gibraltar, na qualificação para o Euro 2021, face à aglomeração de jogadores adversários junto à sua área, mas diz que Portugal tem capacidade para encontrar espaços e “marcar golos”.

“As dificuldades serão outras, de outro nível, em relação ao último jogo com a Noruega. A aglomeração de jogadores vai ser maior junto à baliza adversária, cremos nós. Será mais difícil encontrar espaços nessa zona, mas temos capacidade para o fazer e marcar golos”, afirmou Rui Jorge em declarações ao “site” da FPF.

Apesar de reconhecer que a selecção de Gibraltar não tem a mesma capacidade da Noruega, último adversário que Portugal defrontou e venceu por 4-1, no Estoril, Rui Jorge não quer facilitismos.

“À partida, [Gibraltar] não tem o mesmo valor da Noruega, mas é um adversário que temos de defrontar e respeitar. Vamos tentar fazer um bom jogo e conseguir um bom resultado”, disse.

Questionado sobre a vocação ofensiva da sua equipa, o seleccionador luso admitiu que a mesma é “inerente à forma de jogar da equipa” e, embora ressalve que o jogo “é que irá ditar o caminho a tomar”, considerou que marcar cedo “é sempre importante pela confiança que transmite a quem marca e pela desmotivação que causa no adversário”.

O técnico português acredita que a “equipa das quinas” vai conseguir ser igual a si própria: “Temos de tentar fazer aquilo que sempre fazemos. Jogar com qualidade, circular rápido, jogar de uma forma colectiva. Se o fizermos, acabaremos por encontrar espaços e marcar golos”.

Finalmente, Rui Jorge destacou a enorme competitividade interna pela titularidade por causa da qualidade do leque de jogadores de que dispõe.

“A qualidade é muita. Já disse várias vezes que o nível é elevado, seja no 11 que se escolhe, seja nos que ficam de fora, seja nalguns que ficam fora da convocatória. Resta-lhes, quando têm oportunidade, trazer aquilo que achamos que eles conseguem trazer. Se o fizerem, estarão sempre mais próximos de ter nova oportunidade de integrar este grupo”, referiu.