Costa e a “laranja doce”, parte II

O caminho do Governo é feito à esquerda mas convém ver sempre a fotografia completa.

Há mistérios na vida política. Podemos chamar-lhe mistérios, há quem chame erros ou até ingenuidade. Vamos, por agora, chamar-lhe mistério. António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa fizeram um acordo envergonhado para não renovarem o mandato ao presidente do Tribunal de Contas (TdC), parte do mundo político reclama e Rui Rio, que até defendia a continuidade de Vítor Caldeira, coloca-se voluntariamente na posição de ser o factor “determinante” (nas palavras do Presidente da República no momento da tomada de posse) para que o juiz em causa fosse substituído. 

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Há mistérios na vida política. Podemos chamar-lhe mistérios, há quem chame erros ou até ingenuidade. Vamos, por agora, chamar-lhe mistério. António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa fizeram um acordo envergonhado para não renovarem o mandato ao presidente do Tribunal de Contas (TdC), parte do mundo político reclama e Rui Rio, que até defendia a continuidade de Vítor Caldeira, coloca-se voluntariamente na posição de ser o factor “determinante” (nas palavras do Presidente da República no momento da tomada de posse) para que o juiz em causa fosse substituído.