Hospitais batem à porta uns dos outros a pedir camas para doentes com covid-19

Responsáveis hospitalares lamentam que ainda não haja gestão centralizada de camas. Directora-geral da Saúde agasta-se quando deputados questionam fiabilidade dos dados. “Isso até nem é patriótico”, diz Graça Freitas.

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Miguel Manso

Mais de meio ano após o início da epidemia de covid-19 em Portugal, os hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) ainda continuam a ter de andar a bater à porta uns dos outros de forma a conseguir camas para internar doentes quando as suas taxas de ocupação atingem o limite. Por vezes têm de pedir à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) que “interceda” para obter vagas em enfermarias e em unidades de cuidados intensivos noutras unidades de saúde, perdendo-se tempo neste processo. São críticas de dois responsáveis hospitalares que dizem andar há meses a reclamar que a gestão de camas para doentes com covid funcione de forma centralizada e em rede e que lamentam que cada unidade de saúde continue a “ver-se obrigada a resolver o problema por si só”.

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Mais de meio ano após o início da epidemia de covid-19 em Portugal, os hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) ainda continuam a ter de andar a bater à porta uns dos outros de forma a conseguir camas para internar doentes quando as suas taxas de ocupação atingem o limite. Por vezes têm de pedir à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) que “interceda” para obter vagas em enfermarias e em unidades de cuidados intensivos noutras unidades de saúde, perdendo-se tempo neste processo. São críticas de dois responsáveis hospitalares que dizem andar há meses a reclamar que a gestão de camas para doentes com covid funcione de forma centralizada e em rede e que lamentam que cada unidade de saúde continue a “ver-se obrigada a resolver o problema por si só”.