Precários na linha da frente da perda de emprego durante a pandemia

Mais afastados de medidas de protecção como o layoff simplificado, os trabalhadores com contratos a prazo ou vínculos ainda mais frágeis foram os que em maior número perderam o emprego nos últimos meses.

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Andreia Carvalho

Com contratos a prazo ou simplesmente a “recibos verdes”, os trabalhadores com uma situação contratual mais precária, com um nível de escolaridade mais baixo e predominantemente a trabalhar nos serviços foram aqueles que, nos primeiros meses da pandemia, perderam os seus empregos. Entre os trabalhadores com contratos mais estáveis, a medida do layoff simplificado evitou para já uma perda de emprego, que no futuro se pode tornar inevitável.

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Com contratos a prazo ou simplesmente a “recibos verdes”, os trabalhadores com uma situação contratual mais precária, com um nível de escolaridade mais baixo e predominantemente a trabalhar nos serviços foram aqueles que, nos primeiros meses da pandemia, perderam os seus empregos. Entre os trabalhadores com contratos mais estáveis, a medida do layoff simplificado evitou para já uma perda de emprego, que no futuro se pode tornar inevitável.