“Chuva de golos” na festa de campeão do Liverpool

O Chelsea só precisava de um empate para garantir um lugar na Liga dos Campeões, mas terá de procurá-lo na última jornada.

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A celebração dos jogadores do Liverpool LUSA/Laurence Griffiths/NMC/Pool

Deste jogo da Liga inglesa, o Liverpool só queria as medalhas e a taça de campeão prometidas para o final da partida. Já o Chelsea queria um ponto para garantir um lugar na Liga dos Campeões 2020/21. No entanto, o futebol contrariou as motivações. Um Liverpool supostamente mais “desligado” venceu um Chelsea à procura de pontos, por 5-3, nesta quarta-feira. E os londrinos terão de ir buscar o tal ponto na última ronda, frente ao Wolverhampton, numa luta que envolve Manchester United e Leicester.

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Deste jogo da Liga inglesa, o Liverpool só queria as medalhas e a taça de campeão prometidas para o final da partida. Já o Chelsea queria um ponto para garantir um lugar na Liga dos Campeões 2020/21. No entanto, o futebol contrariou as motivações. Um Liverpool supostamente mais “desligado” venceu um Chelsea à procura de pontos, por 5-3, nesta quarta-feira. E os londrinos terão de ir buscar o tal ponto na última ronda, frente ao Wolverhampton, numa luta que envolve Manchester United e Leicester.

Em Liverpool, o “festival” de golos começou com uma primeira parte de contornos estranhos. Foi uma partida equilibrada – a posse de bola 51%-49% atesta-o – e, sobretudo, foi uma partida “morna”. No entanto, apesar dos parcos momentos de bom futebol e de lances perigosos, houve nada mais nada menos do que quatro golos.

Sem muito fazer por isso, o Liverpool beneficiou de um erro do Chelsea com bola para chegar ao primeiro golo. Keita disparou um “míssil” de fora da área, aos 23’.

Aos 38’, o Arnold fez o 2-0, num livre-directo. Aos 43’, Wijnaldum fez o 3-0 após um canto. Num ápice, sem que muito o fizesse prever, o Liverpool construiu uma vantagem confortável e o Chelsea parecia nem saber bem de onde tinha vindo tudo aquilo.

Os londrinos ainda reduziram antes do intervalo, num lance confuso finalizado por Giroud e deixaram uma porta semi-aberta para a segunda parte.

Após o intervalo, o jogo mudou totalmente. A partida deixou de ser tranquila – ainda que com golos –, para passar a ser recheada de oportunidades.

Salah falhou aos 50’, na cara de Kepa e Pulisic falhou também isolado perante Allisson, aos 64’. Entre uma coisa e outra, o 3-1 passou a 4-2: Arnold fez a 13.ª assistência no campeonato quando serviu Firmino de forma exímia e Pulisic “pediu” a Abraham que voltasse a reduzir para o Chelsea, após uma boa jogada individual do norte-americano. Mas Pulisic não ficou por aqui na forma como “desbaratou” o Liverpool quase sozinho. Aos 73’, o extremo recebeu de peito na área, rodou e rematou forte para o 4-3.

Tendo de correr mais riscos, o Chelsea balanceou-se a nível ofensivo e, num contra-ataque, Robertson (11.ª assistência para golo) serviu Oxlade, que fez o 5-3.

Houve golos, houve vitória e, no final, houve festa com a taça. Tudo óptimo para o Liverpool.