Invasor e superpredador do Tejo está a dizimar espécies nativas

Pode pesar mais de 100 quilos e ter mais 2,5 metros. Há três anos temia-se que pudesse ser uma ameaça para as espécies nativas do Tejo. Hoje já não há dúvidas. Se não se agir já podem mesmo “desaparecer para sempre”, dizem investigadores e pescadores. E já anda no Douro espanhol.

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O siluro é hoje um dos maiores pesadelos dos pescadores do Tejo

Há um novo alerta de perigo no Tejo. A população de siluros, uma espécie invasora também conhecida como peixe-gato europeu, multiplicou-se de forma descontrolada no rio e está a ameaçar seriamente outros peixes, nomeadamente autóctones com grande valor para os ecossistemas e para os profissionais da pesca, como enguias, sáveis e lampreias. Ou até outras espécies invasoras igualmente importantes a nível comercial como o lagostim do rio. Pescadores e biólogos falam mesmo numa situação que se pode tornar irreversível se não se agir já e começar a combater a população destes superpredadores que comem tudo o que, vivo ou morto, caiba nas suas enormes e vorazes bocas.

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Há um novo alerta de perigo no Tejo. A população de siluros, uma espécie invasora também conhecida como peixe-gato europeu, multiplicou-se de forma descontrolada no rio e está a ameaçar seriamente outros peixes, nomeadamente autóctones com grande valor para os ecossistemas e para os profissionais da pesca, como enguias, sáveis e lampreias. Ou até outras espécies invasoras igualmente importantes a nível comercial como o lagostim do rio. Pescadores e biólogos falam mesmo numa situação que se pode tornar irreversível se não se agir já e começar a combater a população destes superpredadores que comem tudo o que, vivo ou morto, caiba nas suas enormes e vorazes bocas.