Auditoria à TAP não está fora de questão mas só poderá avançar depois do Verão

A proposta do BE para que exista uma auditoria à gestão privada da TAP não é afastada nem pelo PS nem pelo PSD. Para já, ainda não há certezas, mas no lado do PS o apoio é discutido ainda esta semana. Já a votação da proposta só deverá acontecer na próxima sessão legislativa.

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Com o novo investimento público, o Estado passa a ter 72,5% da TAP Reuters/Regis Duvignau

A realização de uma auditoria à gestão privada da TAP tem hipóteses de avançar, mas só depois do Verão. A proposta consta de um projecto de resolução apresentado pelo Bloco de Esquerda e será uma das prioridades de agendamento do partido para o início da próxima sessão legislativa, que arranca em Setembro. A aprovação da proposta pode chegar até pela mão do PS, que, ainda que desconfie da intenção da proposta bloquista, diz não fechar a porta a uma auditoria. Mas a hipótese de aprovação não se esgota à esquerda. Do lado do maior partido da oposição, o PSD abre também uma janela e admite votar a favor da proposta do BE. Em declarações ao PÚBLICO, os sociais-democratas criticam a insuficiência de explicações por parte do Governo e não afastam “qualquer mecanismo” que traga mais clareza aos contornos do negócio assinado pelo executivo socialista.

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A realização de uma auditoria à gestão privada da TAP tem hipóteses de avançar, mas só depois do Verão. A proposta consta de um projecto de resolução apresentado pelo Bloco de Esquerda e será uma das prioridades de agendamento do partido para o início da próxima sessão legislativa, que arranca em Setembro. A aprovação da proposta pode chegar até pela mão do PS, que, ainda que desconfie da intenção da proposta bloquista, diz não fechar a porta a uma auditoria. Mas a hipótese de aprovação não se esgota à esquerda. Do lado do maior partido da oposição, o PSD abre também uma janela e admite votar a favor da proposta do BE. Em declarações ao PÚBLICO, os sociais-democratas criticam a insuficiência de explicações por parte do Governo e não afastam “qualquer mecanismo” que traga mais clareza aos contornos do negócio assinado pelo executivo socialista.