Srebrenica, o genocídio que a Europa não pode esquecer

Hoje celebra-se um quarto de século sobre o genocídio de Srebrenica, o epílogo sangrento de um conflito que é a maior vergonha europeia dos últimos 75 anos e o mais trágico falhanço político-diplomático europeu desde a II Guerra Mundial.

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DADO RUVIC/Reuters

Quem visite o memorial e cemitério de Srebrenica (localizado na povoação vizinha de Potacari) é confrontado com uma visão impressionante que nos confronta com o mais vil e perverso projecto político nacionalista que a Europa viveu desde a II Guerra Mundial. Milhares de lápides brancas que repousam sobre um manto de relva, no meio de uma floresta verdejante por onde, há precisamente vinte e cinco anos, mulheres, homens e crianças bósnias muçulmanas tentaram, em desespero, fugir das forças militares bósnias sérvias. Alguns conseguiram, mas outros foram capturados, levados para “killing sites” e mortos. Os corpos foram enterrados em valas comuns espalhadas por diferentes locais desconhecidos naquela região remota da Bósnia-Herzegovina.

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