Acordos secretos entre Benfica e Desp. Aves

Uma conta corrente entre os dois clubes da I Liga mostra que os avenses chegaram a dever dois milhões de euros. Contratos de transferência de jogadores, vantajosos para os “encarnados”, foram acordados à margem da lei. Juristas falam em empréstimos de futebolistas camuflados

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Jogo entre o Benfica e o Desp Aves Manuel de Almeida/Lusa

As relações entre o Benfica e o Desportivo das Aves sempre foram boas, sendo o clube de Vila das Aves um destino regular para jogadores emprestados pelos “encarnados”. Mas desde que a empresa de capitais chineses Galaxy Believers comprou 90% da SAD (Sociedade Anónima Desportiva) do clube avense, com Luiz Andrade na presidência e Luís Duque, ex-presidente da Liga, como conselheiro, os laços estreitaram-se exponencialmente. Segundo apurou uma investigação do PÚBLICO, as duas SAD abriram uma conta corrente oficiosa, tendo o Desp. Aves chegado a dever dois milhões de euros em direitos económicos de passes de jogadores.

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As relações entre o Benfica e o Desportivo das Aves sempre foram boas, sendo o clube de Vila das Aves um destino regular para jogadores emprestados pelos “encarnados”. Mas desde que a empresa de capitais chineses Galaxy Believers comprou 90% da SAD (Sociedade Anónima Desportiva) do clube avense, com Luiz Andrade na presidência e Luís Duque, ex-presidente da Liga, como conselheiro, os laços estreitaram-se exponencialmente. Segundo apurou uma investigação do PÚBLICO, as duas SAD abriram uma conta corrente oficiosa, tendo o Desp. Aves chegado a dever dois milhões de euros em direitos económicos de passes de jogadores.