Enfermeiros na linha da frente: “Temos formação, mas nunca para esta dimensão. É sempre um choque”

No Dia Internacional do Enfermeiro, o PÚBLICO dá voz a cinco enfermeiros portugueses que consideram que a pandemia, apesar de tudo, pode significar crescimento pessoal e profissional. Também fala uma futura enfermeira que não está arrependida do destino que escolheu.

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LUSA/MÁRIO CRUZ

Foi lá, no hospital, que viram doentes morrerem sozinhos e sem visitas – ou com visitas frias, porque o medo de contágio também serve de barreira física. Foi também lá que ganharam feridas nos próprios narizes e foi igualmente lá que tiveram de aprender a reagir de forma diferente às campainhas dos doentes – agora, não podem simplesmente entrar, têm de pensar em como entrar. No fim do turno – ou de mais do que um –, não vão necessariamente receber o calor das famílias e saem do hospital para um hotel.

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Foi lá, no hospital, que viram doentes morrerem sozinhos e sem visitas – ou com visitas frias, porque o medo de contágio também serve de barreira física. Foi também lá que ganharam feridas nos próprios narizes e foi igualmente lá que tiveram de aprender a reagir de forma diferente às campainhas dos doentes – agora, não podem simplesmente entrar, têm de pensar em como entrar. No fim do turno – ou de mais do que um –, não vão necessariamente receber o calor das famílias e saem do hospital para um hotel.