Lideranças “masculinas” ou “femininas” contra pandemia? Seria melhor “libertarmo-nos desses rótulos”

Entre as pessoas que ocupam cargos de poder, a ideologia — e não o género — é o factor determinante na forma como actuam. Apesar dos estereótipos que ditam percepções sobre a competência das mulheres em determinadas áreas, como a saúde, os estudos não confirmam diferenças claras.

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São mulheres. São primeiras-ministras. Estão a combater uma pandemia — mas as semelhanças podem acabar aqui. Nas últimas semanas, foram várias as observações de que as mulheres governantes estão a sair-se bem no combate à pandemia do novo coronavírus. Angela Merkel na Alemanha, Jacinda Ardern na Nova Zelândia, ou mesmo governantes de quem apenas agora aprendemos a pronunciar o nome como Mette Frederiksen, da Dinamarca.