Os desaparecidos

De um dia para o outro, reparei que tinham começado a desaparecer certas coisas: nunca muitas de uma vez, nem de certeza absoluta.

Esta história costuma começar assim: de um dia para o outro, reparei que tinham começado a desaparecer certas coisas: nunca muitas de uma vez, nem de certeza absoluta. Não, era mais uma desconfiança, uma inquietação: será que falta um pacote de bolachas? Não havia aqui uma garrafa de gin? O que é feito do doce de anona que me deu o Zulmir?

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Esta história costuma começar assim: de um dia para o outro, reparei que tinham começado a desaparecer certas coisas: nunca muitas de uma vez, nem de certeza absoluta. Não, era mais uma desconfiança, uma inquietação: será que falta um pacote de bolachas? Não havia aqui uma garrafa de gin? O que é feito do doce de anona que me deu o Zulmir?