MP vai analisar se ex-director da investigação da PJM prestou falsas declarações

Ouvido na fase de instrução, o coronel Manuel Estalagem não confirmou o que disse aos procuradores e garantiu não ter ideia nenhuma do plano dos investigadores sob a sua dependência hierárquica directa.

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Miguel Manso

O depoimento do coronel Manuel Estalagem nesta terça-feira perante o juiz Carlos Alexandre na instrução do processo de Tancos suscitou dúvidas ao advogado de um dos principais arguidos. Ricardo Sá Fernandes, defensor do major Vasco Brazão, alegou existir matéria para que o oficial, que dirigia a Unidade de Investigação Criminal da Polícia Judiciária Militar (PJM) à data dos acontecimentos, seja investigado por falsas declarações. As alegadas discrepâncias dizem respeito a um episódio ocorrido nas instalações da PJM em Lisboa, em finais de Agosto de 2017, a seis semanas de ser encontrado o material de guerra.

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O depoimento do coronel Manuel Estalagem nesta terça-feira perante o juiz Carlos Alexandre na instrução do processo de Tancos suscitou dúvidas ao advogado de um dos principais arguidos. Ricardo Sá Fernandes, defensor do major Vasco Brazão, alegou existir matéria para que o oficial, que dirigia a Unidade de Investigação Criminal da Polícia Judiciária Militar (PJM) à data dos acontecimentos, seja investigado por falsas declarações. As alegadas discrepâncias dizem respeito a um episódio ocorrido nas instalações da PJM em Lisboa, em finais de Agosto de 2017, a seis semanas de ser encontrado o material de guerra.