A cultura da desresponsabilização

Apôs mais uma jornada de clássico, nada de novo em Portugal: “a culpa é do árbitro”. Um estudo recente feito às nossas crianças, em idade escolar, mostrou que estas, quando têm uma nota positiva num teste, chegam a casa e dizem aos pais que tiveram um excelente, mas quando têm negativa contam que a professora lhes deu um não satisfaz. Ou seja, isto é de berço, é cultural, a culpa é sempre dos outros, nós nunca erramos e muito menos assumimos esses erros ou insucessos; há sempre um terceiro que realmente é culpado e assim vamos, de forma medíocre, disfarçando o que de menos bom temos e fazemos. 

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Apôs mais uma jornada de clássico, nada de novo em Portugal: “a culpa é do árbitro”. Um estudo recente feito às nossas crianças, em idade escolar, mostrou que estas, quando têm uma nota positiva num teste, chegam a casa e dizem aos pais que tiveram um excelente, mas quando têm negativa contam que a professora lhes deu um não satisfaz. Ou seja, isto é de berço, é cultural, a culpa é sempre dos outros, nós nunca erramos e muito menos assumimos esses erros ou insucessos; há sempre um terceiro que realmente é culpado e assim vamos, de forma medíocre, disfarçando o que de menos bom temos e fazemos.