Taxa no Montijo permite à ANA reduzir factura em oito milhões de euros

Parecer positivo da Agência Portuguesa do Ambiente inclui uma taxa sobre movimentos de aeronaves no Montijo que substitui o pagamento de 200 mil euros/ano até 2062 pela concessionária dos aeroportos.

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Vai ser criada uma taxa de 4,5 euros a aplicar a cada movimento aéreo (aterragens e descolagens) Daniel Rocha

Uma das decisões da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que fazem parte da aprovação da construção do novo aeroporto do Montijo é a criação de uma taxa de 4,5 euros a aplicar a cada movimento aéreo (aterragens e descolagens). Esta taxa, na prática, acaba por substituir a exigência inicial de 200 mil euros/ano a pagar pela ANA – Aeroportos de Portugal, a quem cabe a construção da infra-estrutura. Isto porque, a nova medida será paga pelas companhias aéreas numa lógica de poluidor-pagador, poupando a ANA deste encargo.

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Uma das decisões da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que fazem parte da aprovação da construção do novo aeroporto do Montijo é a criação de uma taxa de 4,5 euros a aplicar a cada movimento aéreo (aterragens e descolagens). Esta taxa, na prática, acaba por substituir a exigência inicial de 200 mil euros/ano a pagar pela ANA – Aeroportos de Portugal, a quem cabe a construção da infra-estrutura. Isto porque, a nova medida será paga pelas companhias aéreas numa lógica de poluidor-pagador, poupando a ANA deste encargo.